Música é meu ponto de escape. É uma maneira de expressar meus sentimentos. Eu não viveria sem música. Quando sento na bateria, sinto que me desconecto do mundo e seus problemas e entro em outra realidade. Tudo desaparece, fica só o sentimento puro de alegria.
Desde pequeno, minha família sempre foi muito ligada à música. Quando tinha alguma festa, o pessoal se juntava para tocar e cantar. Também foi minha família que sempre me guiou no caminho da boa música – graças a eles, tive a sorte de conhecer bandas como A-Ha, Duran Duran, Santanna, Supertramp, Abba, Jamiroquai, Tears For Fears, Yanni, etc.
Aos 2 anos de idade, ganhei de uma tia a minha primeira bateria, ainda de brinquedo. No mesmo dia, levei para a sala em uma festa e comecei a batucar. Meus familiares perceberam minha aptidão com o instrumento e me incentivaram a desenvolver essa habilidade. Depois disso, a paixão só cresceu. Lembro que costumava, ainda criança, andar pelas lojas de instrumentos musicais do Centro do Recife e sentar em algumas baterias profissionais para experimentar a sensação de ser um rock star – os “shows” nem tinham público, mas para mim já eram incríveis.